Mas afinal, o que é banho-maria?

Nem todo sabe o que é e como fazer o tal banho-maria. Segue abaixo algumas explicações:

Banho-maria de fogão:
O recipiente no qual o alimento será preparado (pode ser um tigela de vidro ou inox, ou uma panela pequena) é colocado sobre uma panela ou frigideira funda com água fervente, em fogo baixo. Para alguns alimentos mais delicados, como o chocolate, o ideal é que o recipiente com o alimento encaixe-se perfeitamente na panela com água fervente pois o vazamento e o contato com o vapor pode prejudicá-lo. Muito utilizado para derreter chocolate e dissolver gelatina.

Banho-maria de forno:
O recipiente (normalmente uma fôrma) é colocado sobre uma assadeira ou refratário com água já quente e colocado no forno, na temperatura pedida pela receita, geralmente fogo médio ou baixo. Muito utilizado para preparos ricos em ovos, como pudins.

Banho-maria de gelo:
Este tipo é o menos conhecido, e é bem diferente dos outros:
Um vasilha contendo um preparado quente é disposta sobre outra vasilha contendo água e gelo, para que o cozimento deste preparado se interrompa e, gradualmente, esfrie. Um bom exemplo do seu uso é no creme inglês ou molho de baunilha que ao chegar no ponto certo ponto certo de cozimento, deve ser resfriado imediatamente para que não coagule.

Fonte: Amando Cozinhar

Pudim de Leite Condensado

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Pudim é muito bom, né?
Segue a receita que eu uso. Gosto de fazer mini pudim como o da foto, mas dá a maior trabalheira para caramelizar as forminhas e da última vez que fiz ganhei uma bela queimadura.

Mais uma vez, gostaria de lembrar que o tempo no forno pode variar e muito!

Ingredientes:
6 colheres de sopa de açúcar
1 lata de leite condensado
1 lata (a mesma medida da lata de leite condensado) de leite
3 ovos

Como fazer:
Preaqueça o forno a 180 graus.
Numa fôrma para pudim (20 cm de diâmetro) coloque 6 colheres de sopa de açúcar e leve ao fogo médio até virar uma calda caramelada (+/- 3 minutos). Retire do fogo e vá virando a fôrma, de modo que a calda forre todo o fundo e lateral da mesma. Reserve.
Num liquidificador coloque 1 lata de leite condensado, 1 lata (a mesma medida da lata de leite condensado) de leite e 3 ovos e bata bem. Desligue o liquidificador e deixe a mistura descansar por 15 minutos.
Com a ajuda de uma colher segure a espuma que está na superfície e despeje o conteúdo do liquidificador, com cuidado, na fôrma caramelada (reservada acima) e cubra com papel alumínio. Leve ao forno, em banho-maria, por 1:30. Retire do forno, deixe esfriar e leve à geladeira por +/- 2 horas. Desenforme e sirva em seguida.

Brigadeirão II

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Essa é a outra receita e que eu adoro!
Mais uma vez, digo que o tempo para assar vai depender do forno de cada um. Eu nunca marco o tempo exato. Acho mais fácil ficar de olho depois de meia hora.

Ingredientes:
6 gemas
2 latas de leite condensado
Mesma medida de leite integral
6 colheres de sopa de chocolate em pó ou achocolatado
1 colher de sopa de margarina
Chocolate granulado para decorar

Como fazer:
Preaqueça o forno a 220 graus e untar uma forma de pudim.
Bater tudo menos o granulado no liquidificador e despejar a mistura na forma.
Levar ao forno em banho-maria por mais ou menos 1:30. Você saberá
que está pronto, quando ao espetar um palito, a massa não fica
grudada.
Deixe esfriar e desenforme virando a forma com cuidado, sobre uma travessa.
espalhar por cima chocolate granulado para enfeitar.

Brigadeirão I

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Já deu para perceber que a maioria das sobremesas aqui em casa levam chocolate, né?

Tenho 2 receitas de brigadeirão. As duas são muito boas, mas vai do gosto de cada um. Essa aqui é da minha amiga Luana!

Ingredientes:
1lata de leite condensado
A mesma medida da lata de leite
4 ovos
1 xícara de chá de chocolate em pó
1 colher de sopa de margarina
Chocolate granulado para decorar

Como fazer:
Preaqueça o forno a 180 graus. Unte a forma com margarina. Bata todos os ingredientes menos o granulado no liquidificador. Despeje o creme em uma forma de buraco no meio e leve ao forno em banho maria por mais ou menos 1 hora. Espete um palito e se sair limpo está pronto.
Espere esfriar e desenforme com cuidado. Decore com chocolate granulado.

Esse da foto fiz em versão mini.

Panelinha de brigadeiro com bolacha

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Brigadeiro de colher já é bom demais e com bolacha Maria ou Maizena fica melhor ainda!!!

Ingredientes:
1 lata de leite condensado
2 colheres de sopa de Chocolate em pó
1 colher de sopa de margarina
2 colheres de sopa de creme de leite de caixinha
Bolachas Maria ou Maizena picadas

Como fazer:
Misturar tudo e levar ao fogo baixo até que fique em ponto de brigadeiro mole. Desligue o fogo, acrescente as bolachas e mexa bem.

As panelinhas comprei no Pão de açúcar e o prato azul na Etna.

Creme de Leite Fresco, latinha ou caixinha?

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Às vezes você fica confusa com tanto creme de leite?

Pesquisei e achei algumas explicações para passar para vocês…

Creme de leite de caixinha: Muito comum de ser encontrado, normalmente possui cerca de 25% de gordura. É o ideal para ganaches, caldas, pudim, molhos, sobremesas, porém não pode ser fervido, senão irá talhar. É conhecido também como cream, single cream (inglês), crème liquide (francês), panna (italiano) ou natas (em Portugal). Após abrir a caixinha, guarde na geladeira, de preferência em outro recipiente tampado.

Creme de leite de lata: Possui normalmente a mesma quantidade de gordura (cerca de 25%) que o creme de leite de caixinha, porém vem com o soro separado e normalmente é menos encorpado. Na hora de utilizar uma receita, a menos que esta peça para separar o creme de leite do soro, misture o conteúdo com uma colher e utilize por completo o conteúdo da lata. Após abrir a lata e não utilizar todo o conteúdo retire da lata, e guarde na geladeira num pote fechado.

Creme de leite light: É o mesmo creme de leite da caixinha, porém a quantidade de gordura é bem menor (cerca de 15%). Seu uso é indicado da mesma maneira que o de caixinha e com calorias (e sabor) menores.

Creme de leite fresco: É o creme de leite que compramos em garrafinha e fica na parte de laticínios. Ele deve ser mantido sob refrigeração, é o responsável pelo verdadeiro chantilly (basta batê-lo com uma batedeira até ficar espesso, mas cuidado para não bater demais de virar manteiga!). É um creme com maior teor de gordura (cerca de 35%) e mais branquinho, então quanto mais branco o creme, maior o teor de gordura e melhor sua qualidade. Pode ir ao fogo sem problemas, pois não irá talhar, podendo ser fervido. Normalmente não pode ser substituído pelo creme de leite de caixinha, pois o fresco pode ser fervido e reduzido sem alterar suas características, enquanto o de caixinha irá talhar ao ser fervido.Também pode ser chamado de heavy cream (inglês), double cream (inglês), crème fleurette (francês), panna fresca (italiano), natas espessas ou natas batidas (já é o creme batido) em Portugal.

Outros cremes que você também pode ouvir falar:

Buttermilk ou leitelho – Já fiz algumas receitas com esse ingrediente e muita gente não entende o que é. Não existe versão industrial no Brasil, e trata-se de um soro de leite coalhado meio ácido, porém podemos fazê-lo em casa sem maiores problemas. Se desejar fazer em casa – Em 01 xícara de leite desnatado adicione 01 colher de sopa de suco de limão ou 01 colher de chá de cremor tártaro, misture e deixe descansar por cerca de 10 minutos em temperatura ambiente até talhar. Assim, está pronto para o uso. Para guardar, recomendo manter sob refrigeração.

Sour cream ou creme de leite azedo – É tipo um creme de leite parecido com o iogurte, mas que não existe fabricação industrial no Brasil. É utilizado como molho, usa-se como uma pastinha (de aperitivo) ou bolos, tortas para dar cremosidade. É mais fácil encontrá-lo em restaurantes mexicanos. Não pode ser fervido, senão talha. Há quem recomendo substituir o creme azedo por uma boa coalhada seca (pretendo fazer e publicar por aqui). Se desejar fazer em casa – Coloque 01 xícara de creme de leite fresco e adicione 01 colher de sopa de limão, misture bem e deixe a mistura descansar por 30 minutos em temperatura ambiente. Guarde na geladeira até a utilização. É chamado de natas ácidas em Portugal.

Creme fraîche- É um creme azedo francês, e diferente do sour cream americano, sendo um creme de leite levemente envelhecido e sabor meio ácido. Possui cerca de 28% de manteiga e é muito tradicional em países como França, Romênia, Bélgica, Holanda e outros. Pode ser utilizado no acabamento de molos de cozimento francês porque não talha. Pode ser usado em doces, salgados e há quem use até em saladas. Também não é industrializado no Brasil, infelizmente. Se desejar fazer em casa – leve numa panela 500 ml de creme de leite fresco e 250 ml de sour cream ou creme de leite azedo a fogo baixo até amornar de leve. Coloque numa tigela de vidro e cubra com um prato, deixando apenas uma fresta e deixe repousar em local fresco por 06 a 08 horas em temperatura ambiente até engrossar e ficar ácido. Misture novamente o conteúdo e leve a geladeira num pote tampado.

Fonte: Cozinha Perfumada

Fraldinha Na Manteiga

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Há muuuuitos anos atrás (é gente…estamos ficando velhas!), minha irmã aprendeu a fazer essa receita em um curso de microondas. A família inteira ficava babando!

Como eu não gosto de microondas (nem para esquentar água), aprendi a fazer no forno.

Quem gosta de carne mal passada vai se apaixonar!!!

Ingredientes:
1 peça de Fraldinha de mais ou menos 1 kg
Sal e pimenta do reino moídos
2 colheres de sopa de manteiga amolecida, mas não derretida
1 colher de sopa de alho picadinho ou triturado
Cebolas cortadas em 4 (opcional) 

 Como fazer:
Preaqueça o forno a 220 graus e forre uma forma com papel manteiga.
Tempere a carne com sal e pimenta dos dois lados e coloque-a na forma
Faça uma pastinha com a manteiga amolecida e o alho e espalhe nos dois lados da carne.
Acomode as cebolas ao lado da fraldinha e leve ao forno por cerca de 15 minutos. Passado esse tempo, corte-a ao meio para saber se já está no ponto que você gosta. O melhor ponto para essa carne é mal passado.
E na verdade, o tempo no forno varia muito de forno para forno e do gosto de cada um.

Nesta foto, servi a fraldinha acompanhada de salada e as fritas que já estão aqui no blog também.
O prato é da Tok&Stok e a latinha da loja Santo Antonio.

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Risoto Trufado

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As trufas frescas são caríssimas e difíceis de encontrar, então cada vez que viajo trago manteigas, azeites e sais trufados para finalizar meus pratos. Com certeza não é a mesma coisa, mas acho maravilhoso e aqui em casa já virou vício.

Neste risoto da foto usei também trufas em conserva para experimentar e se você quiser uma dica, nunca gaste seu dinheiro com elas. Não têm gosto de nada!

Como aprendi fazer risoto com franceses, nunca deixo de colocar creme de leite fresco.

Ingredientes para 8 pessoas:
2 xícaras de chá de arroz arbóreo
1/2 cebola picada
1 xícara de chá de vinho branco seco (eu uso Chalise)
6 xícaras de chá de caldo de legumes (2 cubos)
4 colheres de sopa de manteiga
4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
1 xícara de chá (aproximadamente) de creme de leite fresco
Azeite trufado a gosto
Sal a gosto

Como Fazer:
Numa panela, coloque o caldo de galinha ou carne e leve ao fogo alto. Quando ferver, abaixe o fogo e reserve.
Em outra panela, coloque metade da manteiga e leve ao fogo baixo. Quando derreter, acrescente a cebola e misture até que fique transparente. Junte o arroz e misture por 2 minutos em fogo alto. Adicione o vinho e misture bem até evaporar.
Mantenha a panela com o caldo em fogo baixo. Na panela com o arroz, acrescente 1/3 do caldo e mexa até secar. Junte mais 1/3 do caldo e mexa sem parar até que seja absorvido. Adicione o restante, aos poucos, verificando a consistência do risoto. Ele deve ficar úmido e com o arroz al dente (eu não gosto tão al dente assim).
Quando atingir o ponto de risoto, adicione o creme de leite fresco e mexa bem. Desligue o fogo e acrescente o restante da manteiga. Misture o parmesão ralado e experimente para verificar se está bom de sal. Para finalizar, adicione o azeite trufado. Vá colocando aos poucos e experimentando. cuidado para não colocar demais e ficar enjoativo. Sirva bem quente.

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As Trufas Negras

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As trufas negras (Tuber melanosporum) exalam aroma menos acentuado, superfície mais rugosa e são mais resistentes ao manuseio. O quilo custa em média 700 dólares e pode chegar a 2.000 dólares. Ao contrário das brancas, podem ser lavadas em água.

As Caríssimas Trufas Brancas

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As trufas brancas são muito apreciadas por chefs de cozinha devido ao seu inigualável aroma. As trufas de Alba, por serem as melhores, podem custar até 15 mil dólares o quilo. As que exibem uma sutil coloração rosada são consideradas melhores, de aroma mais marcante. As melhores safras ocorrem em outonos chuvosos, pois as trufas precisam de muita umidade para crescer.

Entre as muitas variedades difusas no Piemonte e na Itália, a trufa branca de Alba (Tuber Magnatum Pico) conquista de imediato uma posição privilegiada devido aos sabores e aos perfumes que a distinguem de todas as demais. As delicadas condições climáticas e do terreno que tronam possível seu crescimento fazem da trufa branca um fruto raro e muito procurado.

Em cada época floresceram lendas de vários tipos, enquanto os eruditos se empenhavam em descobrir sua origem ou a decantar suas qualidades.

Para os Gregos a trufa era um fruto tão precioso que merecia a cidadania quem inventava novas receitas. Plutarco criou a hipótese que a trufa nascia da combinação de água, calor e raios, e todo o mundo antigo lhe atribuía excepcionais poderes afrodisíacos.

Durante a Idade Média não se conseguindo entender se a trufa era um animal ou vegetal, chegou-se a acreditar que era o alimento do diabo ou dos bruxos/feiticeiros.

Em certo momento se difunde a crença que fosse venenosa, mas nada faz deter seu consumo, sobretudo entre os nobres, tanto que passa a ser chamada de “alho dos ricos”.

A sorte da trufa ao longo dos séculos foi bastante grande e no Piemonte encontrou uma terra eleita para sua colheita e emprego culinário.

Já nos anos 1700 a corte piemontesa considerava a trufa um fruto apreciadíssimo, o que encorajava sua procura, buscas nas quais eram convidados a participar nobres de toda a Europa.

De resto, são pouquíssimos os frutos que, sozinhos, se prestam a tronar únicos até os pratos mais simples, prestando-se aos acompanhamentos mais ousados.

Para alcançar a fama mundial, faltava à trufa branca de Alba um lance em grande estilo, um evento que fixasse definitivamente sua imagem a nível internacional: há mais de setenta anos um encontro a que não podem faltar os bons “gourmets” de todo o mundo é a Fiera Nazionale Del Tartufo Bianco di Alba.

Em 8 de novembro de 2009 uma trufa branca de 750 gramas foi leiloada por 100 mil euros na Itália.1 E em 14 de novembro de 2010 um exemplar de 900 gramas foi arrematado por 105 mil euros.2

A trufa branca exige um cortador específico, com lâminas ultrafinas, pois quanto mais fina for cortada, o sabor é mais intenso. A espessura ideal é a de uma folha de papel.

Combina com massas, risotos e ovo frito. O prato predileto dos apreciadores é o ovo “all’occhio di bue”, pois reúne a simplicidade do ovo e a exuberância da trufa branca fresca.